A Comissão Federal de Comércio votou 3-2 esta semana para proibir acordos de não concorrência. Enquanto a FTC estima que quase um em cada cinco trabalhadores americanos está sujeito a um acordo de não concorrência, esses acordos não têm sido um grande problema no Vale do Silício, porque não são executáveis na Califórnia. Isso tem sido, possivelmente, uma das vantagens competitivas da região, pois permite aos funcionários começar algo novo sem se preocupar (na maioria dos casos) que terão que passar os próximos anos lutando contra seu antigo empregador no tribunal. Com essa proibição, a FTC poderia dar aos funcionários em todo os Estados Unidos a mesma liberdade. Na verdade, a comissão afirma que isso levará à criação de 8.500 novas startups anualmente, bem como de 17.000 a 29.000 patentes adicionais em um ano médio. Algumas ressalvas: essa regra se aplica apenas a acordos de não concorrência, não a acordos de não divulgação, portanto, os ex-funcionários ainda podem enfrentar problemas legais se a antiga empresa os acusar de divulgar segredos comerciais. E, embora a FTC afirme que a maioria dos acordos de não concorrência existentes não serão mais aplicáveis, os acordos de não concorrência existentes para executivos seniores ainda terão validade. Mais significativamente, a Câmara de Comércio dos Estados Unidos diz que processará a FTC sobre a regra, argumentando que a comissão não possui a autoridade legal para emitir esse tipo de regulamentação. Dê play, e me diga o que você acha! (E se você está ansioso pelo seu Alex Wilhelm, não se preocupe: ele estará de volta apresentando o TechCrunch Minute na próxima semana.)